25 de outubro de 2007

Ansiedade

Faltam menos de 24 horas... Menos de 24 horas para a terceira operação da minha mãe acontecer. Confesso à vocês que estou nervosa dessa vez, talvez mais até do que das outras vezes, porque não estou acompanhando-a diretamente como gostaria de estar, mais por causa do trabalho temporário, porque os horários de visita não batem com meu horário disponível. No único dia em que eu poderia ir, infelizmente, eu tive médico e estou desde segunda-feira sem ver ou falar com a minha mãe.

Eu costumo (tentar) ser forte, tento esquecer por alguns minutos toda essa situação e evitar uma ansiedade desnecessária, evitando assim, uma crise de gastrite ou qualquer outro dia de nervoso. No médico 3ªf, descobri que estou com a diabetes quase no meu limite - e eu que sempre peguei no pé da minha mãe para ela se controlar - para se ter uma pré-diabetes. Eu que adoro uma batata, uma cenoura, uma beterraba, um pãozinho... bom, será pelo bem da minha saúde... Tento fazer o que posso daqui: rezo, oro, tento manter-me calma. Mas, por alguns instantes, aquela sensação de nervosimo bate e você simplesmente não sabe como reagir ou agir... fica aquela sensação de correria, de ansiedade, de angústia, como se eu fosse uma inútil ou até mesmo uma filha desnaturada. Mas, sei que a minha mãe me compreende, porque esta oportunidade de trabalho veio em uma fase onde ninguém esperava. E digo o mesmo sobre a operação: depois de um ano, ela finalmente acontecerá e nos pegou de surpresa, fazendo-nos reajustar agendas, compromissos...

A ansiedade me perturba muito agora e uma das coisas que tem me feito relaxar é ouvir músicas de ZARD. Sim, mais uma vez ela que, através de palavras de apoio, de incentivo, me fortificam, me acalmam, não me deixam desistir... Mas, tem outras que isso é bem complicado.

Estava desde o começo da semana querendo escrever no blog, mas não tinha idéia do que dizer... meus sentimentos estão em um misto tão grande que, as palavras se misturam com as emoções e eu fico correndo de um lado para o outro, feito uma barata tonta que não sabe o que fazer. Acho que a minha mãe deve pensar que sou meio louca ou deve imaginar minha preocupação, porque eu falo com ela todas as noites para saber da minha mãe. Mãe é mãe e só temos uma. E mesmo sabendo dos estágios da vida, gostaríamos de que os pais continuassem conosco o resto de nossas vidas.

Admito: sou mesmo uma menina mimada, mesmo tentando mostrar ser uma pessoa forte. Mesmo passando por tantas coisas, eu simplesmente não consigo esquecer o sofrimento de uma dor inexplicável. O sentimento de perda é algo muito ruim. Mas, cá estamos vivendo... E, se temos vida, vamos vivê-la.

Talvez mais tarde eu volte para postar um "poeminha" que escrevi. Bjos ^_^

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