2 de maio de 2008

Mel - o início de sua história em minha vida


Olá, bom dia!!!


Confesso que, numa manhã chuvosa como a de hoje e vendo as pequenas quedas de energia daqui de casa, estava com outros pensamentos para este blog. Mas, entre a secagem de algumas peças que estou fazendo - mais origamis, que eu posto depois - pensei, pensei e pensei e vi que ainda não contei sobre a história desta "criatura" que habita meu coração: minha cachorra Mel.


Melzuda, Meru-chan, Caramelo, Tomba, Vira-Lata, Filhota... confesso que estes são os poucos apelidos que a Mel ganhou no decorrer destes cinco anos que está na com a minha mãe. Digo que ela está com a minha mãe, afinal, quando a peguei ainda morava por lá. Fora que, como trabalhava naquela época, mamãe é que cuidou direto dela e sei que no coração desta vira-lata (com jeito de labrador e aquele cachorro de corrida - é o que imaginamos), habitam duas mães: eu e a minha mãe.


Quem me conhece desde "sempre", sabe que a minha paixão por cães surgiu há anos, pois sempre tivemos cachorras em casa: primeiro veio a Lili, depois a Bolinha (posto fotos delas um outro dia) e finalmente a Mel, todas vira-latas. Teve também o Curti, mas ele ficou pouquíssimo tempo por lá, então, nem dá para contar que ele foi um cachorro lá de casa. A história das duas anteriores eu conto depois - porque também tem bastante coisa - mas a da Mel é a mais recente, ela é mesmo minha xodó, minha "filha canina". Pois é... e surpreendam-se quando eu contar que foi ela quem me escolheu para ser dona dela....


Era uma tarde de sábado, estava voltando da locadora, quando saindo de lá, vi no pet shop em frente, a seguinte placa: "Doa-se cachorros". Pronto, lá fui eu ver o pequenino filhote que estava por lá, pois fazia oito meses que Bolinha havia nos deixado e eu sentia muita falta de ter um cão em casa. Olhava para a gaiola e olhava uma cachorrinha branca com pintas marrons bem calma no fundo. Enquanto isso, uma outra cadela cor de caramelo - sua irmã, assim disseram os donos do local - se esganava na gaiola, batendo a patinha por entre a gaiola, me tirando um pouco do sério. Olhava para o fundo, outra dormia; olhava para frente, a outra se agitava. Olhei para aquela "pecinha" e perguntei: "Você quer ir para minha casa?! Então, vamos!". Pedi para o dono retirar a pequenina de lá, que nem sequer olhou para a irmã ou chorou ao se despedir. Perguntei se, ao chegar em casa e a minha mãe a rejeitasse, poderia devolver e ele respondeu que sim.


Indo para casa, conversava com aquela cadelinha que sequer deu um latido ou ganido até chegar lá. Assim que entrei, perguntei: "Posso ficar?" e a minha mãe não entendeu nada. Quando viu a pequena "jamanta" que estava no meu colo, relutou um pouco, pois pelo tamanho das patas, sabíamos que a Mel ficaria um pouco grande, em relação as outras cadelinhas que tínhamos. Mas o charme daquele cão encantou minha mãe e tias e ela ficou.... (a primeira foto à esquerda, no alto, foi tirada no dia em que ela chegou em casa). Tudo bem que no decorrer dos meses foram ursinhos (ela destruiu meu ursinho de pelúcia numa única tarde), sapatos, chinelos, roupas perdidos, mas após o primeiro cio (seguindo instruções da veterinária), finalmente Mel se acalmou e ficou de vez (sim, cogitamos a possibilidade de doá-la devido aos inúmeros estragos na casa). Tanto que este ano fará cinco anos que ela está por lá.


A foto abaixo da dela dormindo no chinelo é uma foto dela ainda criança (notem que o rosto é diferente, nem tão bigoduda e nariguda - rs). As demais são praticamente na fase adulta, que ela está hoje. A última foto à direita, comigo, é uma foto recente, pois tiramos... hum, não lembro quando, mais foi esse ano (rs). Como não pude trazê-la para cá, a deixei na casa da mamãe. Para ambas é ótima, pois fazem companhia uma para outra o dia todo. Meru-chan é apaixonada pela minha mãe, tanto que, nesta última cirurgia, entrou em depressão e ficou muito triste sem seus "pilares" (eu e mamãe) dentro de casa. Mas quando mamãe voltou, confesso que não era o rabo que abanava, mas ela balançava a "bunda" toda de tamanha felicidade.


Tratada a "pão de ló", ela adora pão com manteiga (não dê apenas um pedaço de pão sem nada que ela recusará na hora), arroz, batata, etc etc etc... Fora as frutas (post do dia 06/03/07), que ela come sem titubear... Fora que entende muitas coisas (algumas palavras mágicas: "passear", "bifinho", "osso") e é muito esperta (sabe os barulhos dos carros, horários dos remédios da minha mãe). Você pode até se assustar, mas Mel realmente é uma cadela sensacional.... historinhas, eu tenho muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas.... mas deixo para contar aos poucos para vocês. Hoje quis realmente mostrar que, tem vezes que não somos nós que adotamos um cão e sim, ele quem nos adota.


Um ótimo final de semana. Bjos ^_^

Um comentário:

Anônimo disse...

pelo menos vi a tua verdadeira cara!
deixa-me te dizer que tens uns lindos mobils.
Parabêns!!!