9 de fevereiro de 2007

Meu amor por animais


Nossa, andei tão distraída que nem notei que postei as fotos iguais. Gente, mil desculpas por isso, mas vocês devem imaginar como eu andava naquela semana. Tudo bem, essa semana aconteceram coisas nada agradáveis e... outro dia eu conto sobre isso, não quero falar de coisas tristes demais que desanimem o final de semana das pessoas.

Todos notaram que eu amo cães, em especial, a "minha filha" Mel, que vive saindo em fotos e sendo publicadas aqui no blog. Mas, o que muitos não sabem é que este não é o meu primeiro cão e sim o terceiro. A história começou há longos anos, quando a pequena mestiça de pequinês com vira-lata Lili chegou em casa. Enquanto Lili era adulta, pegamos outra vira-lata (hoje chamada de sem raça definida ou SRD) pegamos Bolinha, mestiça de fox-paulista. Resumindo a história, tivemos que sacrificar Lili e Bolinha morreu de morte natural há alguns anos (na verdade, há quase 04 anos - de que eu me lembre, ela morreu em fevereiro). E, depois da morte dela, passados alguns meses, eu não resisti e trouxe essa "peça" para casa. Resultado: eu amo meu cão.

Para me distrair durante as consultas de mamãe, resolvi comprar um livro que me empolgasse e deixasse com que as horas fluissem rapidamente. Em uma livraria, vi o livro Marley e eu: a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo. Como ele tem feito muito sucesso, e também como fala de cachorro, eu não pude deixar de ler e comprei o menino. E foram algumas semanas e horas durante a fila de espera que terminei a minha leitura.

Bom, o livro relata a história do (também) jornalista John Grogan e sua esposa Jenny ao lado do cão Marley, um labrador totalmente "doido", mas que era simplesmente um amor de cão. Quem tem cachorro em casa sabe que eu faz algumas travessuras e todos acabam considerando o seu cão o pior do mundo (bem, admito que também já fiz isso, principalmente com a Mel que comeu o sofá da minha mãe entre outras coisas... - foi um prejuízo muito grande para mandar consertá-lo!!!). O livro conta a história detalhada da vida e das travessuras de Marley e sua família, dos medos de trovões, do filme estrelado (que tentei procurar na internet se ele foi trazido para o Brasil e me decepcionei), dos nascimentos dos filhos do casal, das mudanças residencias e também de sua morte. Praticamente, ele relata desde a infância à velhice de Marley. (À propósito, o nome Marley foi escolhido por causa do cantor Bob Marley). Quem tem cachorro vai se emocionar demais com o livro em várias situações (a primeira delas é quando Jenny sofre um aborto), pois há uma certa identidade nos acontecimentos que algumas pessoas possam ter vividob com seus cães.

Confesso que chorei do começo ao fim, me emocionei demais e derramei muitas lágrimas durante as minhas esperas (minha mãe até me repreendeu um certo dia). Quem não tem cachorro ou não gosta de cachorro, eu deixo uma dica para que leiam o livro, pois assim será possível entender um pouco mais sobre o amor que se cria entre um homem e seu animal de estimação e o quanto ele é importante na vida das pessoas. Quando Lili morreu eu chorei muito. Bolinha então, abraçada à minha mãe, derramei lágrimas, pois me despedi dela horas antes do falecimento e vi nos olhos "daquela bobona" todo o sofrimento que passava e o medo de nos deixar e sofrermos depois. Não penso na morte da Mel, nem quero pensar nisso. Mas, com ela eu penso no nascimento dos meus filhos e como ela se comportará (será que ela se parecerá com Marley, enquanto ele cuidado de Patrick, Connor e Colleen?).

Marley e eu é um livro emocionante que deve ser lido por todos. Com certeza, este é um dos livros que ficará para sempre na minha cabeceira. Eu deveria ter escrito uma resenha melhor, mas lágrimas quase teimam em rolar lembrando o quanto me emocionei ao lê-lo.

Bom, preciso resolver algumas coisas no computador agora, então, não posso me atrasar. Bom final de semana. Bjos ^_^

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