5 de outubro de 2015

Resenha: Quando o Vento Sumiu (Graciela Mayrink)

Olá!!!

Peço desculpas pela demora nas postagens por aqui, pois estou numa fase meio complicada e turbulenta da minha vida pessoal e... Isso tem afetado o cronograma deste cantinho. Espero que tudo se resolva em breve, mas como tudo tem seu tempo e a pressa é inimiga da perfeição....

Bom, sem mais delongas e atrasos, segue a resenha do último livro publicado pela maravilhosa autora Graciela Mayrink. Confesso que, Quando o Vento Sumiu mexeu demais comigo (os motivos são explicados dentro da resenha). Mais uma vez, ele também será publicado pelas amigas do Amor em Cada Página, mas desta vez, eu a postarei antes, por questão de cronograma mesmo (há outros livros que quero resenhar e há muitos projetos atrasados, além de inúmeras novidades que quero contar). Acalmem-se que daqui a pouco eu farei um post sobre uma pessoa super especial e importante na minha vida, que merece meu relato pessoal. Mas, por enquanto, entre a bagunça da minha vida pessoal, a correria da vida de mãe (que trabalha em casa), segue a resenha. Preparem-se pois o livro é muito diferente dos outros dois já publicados. 

"Qual o meu favorito entre os três?", você deve me perguntar. Bom, admito que há um empate técnico, pois Até Eu Te Encontrar e Quando o Vento Sumiu mexeram demais comigo, em momentos e de maneiras diferentes. Leiam a resenha e tentem entender o motivo da dúvida do meu livro favorito escrito pela Graciela.

E... estou em teste com novos layouts para o blog. Talvez mudanças serão feitas e atualizadas depois...

Enfim, o último livro lançado pela Graciela Mayrink será resenhado. Fico até um pouco triste com tudo isso, uma vez que terei que aguardar um ano para ler uma nova obra da autora que conquistou meu coração este ano. Até lá, entre novos livros e autores, perderei a conta de quantas vezes relerei meus preciosos, que ficarão com novas páginas e frases preferidas marcadas e selecionadas.


Eu aguardei ansiosamente por Quando o Vento Sumiu, uma vez que o subtítulo diz: E se você pudesse escolher o final da sua história? Afinal, acho que esse é um desejo (ou pedido) que algumas pessoas se questionam em um ou vários momentos de reflexão da vida ou do cotidiano. Eu mesma tenho feito isso e se eu pudesse escolher o final da minha história... Vejo, hoje, que teria tomado outro rumo em certas decisões.

Eu li o primeiro capítulo disponível no site da editora, mas quando peguei o livro em mãos, comecei a leitura do zero, uma vez que imaginava uma grande surpresa naquelas páginas. E sim, como os demais, eu devorei o livro em um dia apenas (até rolou uma brincadeira entre nós – as meninas do Amor em Cada Página, Graciela e eu - no Instagram), e fiquei... completamente em transe com o final do livro. O motivo?! Foi o livro o mais impactante e o mais inesperado que li da Graciela. Tanto que, a resenha que deveria ser escrita rapidamente, simplesmente ficou travada na mente e no coração, ao ponto de eu precisar de um tempo a mais para refletir a escrita e tempo para começar a escrever este texto.


Agora, vamos à sinopse da capa para entendermos um pouco sobre a história: 


Confesso que fui pega de surpresa com este livro, pois ele é muito diferente dos outros dois. Não sei dizer ao certo qual deles é o meu preferido, pois Até Eu Te Encontrar é um livro que mexeu (e mexe até hoje, pois ele fica na minha releitura direto) muito comigo, me fez redescobrir sentimentos, paixões e meu “eu interior adormecido”. Mas, Quando o Vento Sumiu, me fez refletir sobre a vida, pois ESCOLHA é praticamente a base do livro. E, a nossa vida é feita de escolhas, das quais muitas vezes, nós não podemos voltar atrás (nessas horas, uma máquina do tempo viria a calhar) e tentar consertá-las, nem sempre é tão fácil como imaginamos.

Suzan (ou Suzana, como apenas Renato a chama) é uma mulher decidida em vários momentos e encontrei nela uma força parecida (ou até maior) que a de Flávia de AETE. É uma protagonista que luta muito, que vive um amor platônico, mas que, decide dar uma chance para um novo amor. E, quando ela menos imagina, a escolha é certeira, pois arrebata todos os sentimentos ocultos de uma maneira que ela não imaginava que pudesse existir ou conhecer. Ela vive dias intensos, de descobertas, de maturidade, de conhecimento que me prenderam demais na leitura e me fizeram querer dias como aqueles também...

Os capítulos avançam e você lê sobre sentimentos que pode ter vivenciado em sua vida, mesmo que seja uma única vez. O fato das escolhas (sim, eu vou repetir esta palavra várias vezes neste texto), dos acontecimentos, das decisões, dos retornos, do passado, do presente e do futuro... tudo é perfeitamente encaixado na trama de uma maneira surpreendente. Eu, pelo menos, me senti no meio da história e das decisões vividas por Suzan e me senti a própria personagem em alguns momentos. Você torce, grita, se indigna, chora, ri... É uma montanha russa de sentimentos, cheio de subidas e descidas imprevisíveis a cada capítulo.

Além dos três protagonistas, não posso esquecer de mencionar personagens como Beca (Rebeca, a irmã mais nova de Suzan – que em algumas horas,parece até ser a irmã mais velha); Paulinha (amiga – maluquinha – de classe de Suzan) e Tatiana, que tem uma participação importante na trama, no ato de uma reviravolta. Mas, também não posso esquecer Antônio (pai da Suzan) e Dona Eulália (mãe de Mateus), que são pais extremamente dedicados aos seus filhos e querem apenas a felicidade dos seus meninos.

O livro simplesmente me encantou, não há como discutir isso. Me fez lembrar de uma história de meu passado; dos acontecimentos atuais e vividos; me faz pensar no meu presente e me faz querer ver até onde eu irei com a minha história, junto ao futuro que me aguarda; ou se eu mudarei parte do meu presente e deixarei o futuro... um mistério a ser vivido.

Admito que, quando penso que sou forte, vejo que Suzan foi muito mais além do que eu esperava dela mesma no livro. E vejo que sou uma pessoa como qualquer outra: não fraca, nem covarde, que tem seus medos e suas inseguranças... E que tenho uma força interior enorme dentro de mim que precisa florescer para que as minhas escolhas sejam tomadas. Mas, eu sei que não sou forte o bastante como Suzan foi ao final do livro, isso eu sei. Não ainda, mas quem sabe mais adiante...

Vivam a vida e reflitam bem em e sobre suas escolhas. Há escolhas que podem ser tomadas precipitadamente, e que podem afetar o futuro de um jeito incerto, que o faz se questionar anos depois. Há escolhas que são tomadas e os fazem serem felizes para sempre, sem arrependimentos, remorsos ou dores. Há escolhas que são tomadas e podem trilhar caminhados diferentes depois. Há escolhas que nos trazem uma felicidade descomunal para o resto de nossos dias... Escolham com sabedoria, com astúcia, com o coração e mente sã, certos que isso os fará muito felizes, não se importando com a opinião dos outros que estão ao seu redor. E vivam, pois a vida é para ser vivida.

Lembrem-se que, dificilmente, não há volta quando uma escolha ou decisão é tomada e dada com um ponto final. Ela pode ser alterada, mudada no futuro, no amanhã, no depois. Mas não será mais a mesma que você imaginou em seus pensamentos antes de tomar esta escolha.

E, já diz a dedicatória de Graciela, no início do livro: Para minha irmã Flávia, uma leitora que não gosta de clichês.

E acreditem: não há clichês neste livro...

Uma ótima semana para vocês e até o próximo post!!! 

Beijos ^_^

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