23 de janeiro de 2016

Resenha: A Mulher Perfeita é uma vaca (Irmãs Girard)

Olá!!!

Eu sei que deveria mudar o assunto de postagem, mas foi impossível não querer resenhar este livro logo. Eu o comprei numa nova leva de livros com preços promocionais (e sim, tenho vários títulos novos para ler) e, pelas resenhas que li pela internet, vi que ele se encaixaria um pouco naquilo que está a minha vida: precisando rir e de "bons conselhos femininos". 
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Confesso que, para um livro com 155 páginas e uma leitura fácil, eu demorei demais para ler. É que, nesse início de ano, nenhum livro ainda me "prendeu a atenção" como aconteceu ano passado (quando li a saga Divergente - toda - em uma semana e me prendi no último livro que o li em um dia). 

Então, a leitura tem sido super devagar mesmo. Mas, aos poucos, sei que o hábito deve voltar. Mas, enquanto o coração for idiota (sim, problemas emocionais na ativa por aqui ainda) e a vontade de escrever ser maior, fica difícil me concentrar. Fora que, a vida de mãe com filho mais velho iniciando em nova escola... tudo vai demorar um pouco para entrar no eixo, ainda mais com a mudança da nova rotina de ter dois filhos em escolas diferentes. Mas, com o final das férias... Ufa, espero me reorganizar 100% com tudo por aqui.

"A mulher perfeita é uma vaca", publicado pela Editora Intrínseca, é um livro escrito por duas irmãs gêmeas francesas (Anne-Sophie Girard & Marie-Aldine Girard) e adaptado para o Brasil (no meu ver) e é descrito como o "Guia de Sobrevivência para mulheres normais". Digo que foi adaptado para o Brasil, pois há tópicos onde as gírias usadas são brasileiras e como as autoras são francesas... Impossível não ver a importância da editora nesse quesito, afinal, nem toda piada francesa seria bem interpretada com o linguajar brasileiro.

A sinopse já diz um pouco do que é a leitura e não há como não rir dos tópicos descritos nas regras colocadas, pois certamente - você mulher - já deve ter pensado nisso uma vez, em alguma ocasião de sua vida. Talvez, o motivo de ter achado esse livro não exatamente como um livro de autoajuda foi por ter me identificado com ele, me vendo em várias situações citadas.



Eu não atentei às "regras" do livro e sim aos tópicos dos capítulos. Ri demais quando na página 49, o tópico "Mesmo em português a gente tem dificuldade", as autoras falam:

Quando cantamos, às vezes a letra fica levemente alterada. Assim:

Descobridor dos setes mares vira Scooby-Doo dos sete mares

Eu perguntava "do you wanna dance?" vira Eu perguntava "tu e o holandês?"

Tocando B.B, King sem parar vira Trocando de biquíni sem parar (eu ri demais, pois fiz isso várias vezes)

Açaí, guardiã, zum de besouro, um imã vira Ao sair do avião, vi um besouro, um limão

Ou na página 56 - "Vergonha inconfessáveis" - elas descrevem: Como já deve ter ficado claro, este livro tem por objetivo  fazer com que você pare de sentir culpa!

Porque não, você não é a única a:

* Não depilar as pernas no primeiro encontro  para não ceder à tentação (mostrei para uma amiga e rimos demais, pois acho muito difícil isso não acontecer)

E por aí vai... O livro é uma sessão de risadas entre dicas, conselhos, vales trocas para com o parceiro... No meu ver, é o tipo de leitura que você lê quando quer rir muito da vida. Acima de tudo, na minha opinião, é um tipo de livro que nos faz lembrar que precisamos ser nós mesmas sempre e sermos felizes do jeito que somos. Afinal, convenhamos e sabemos: a mulher perfeita existe dentro de nós e nós que temos muitas neuras a serem aceitas. 

Que jogue a primeira pedra aquela que nunca admitiu que tem um super segredo ou uma vergonha que ela nunca admitiu para os amigos, mas que já fez algum dia. Afinal, acho complicado dizermos que fazemos de tudo, quando hoje, temos muita coisa ao nosso dispor para nos auxiliar. Eu mesma já levei sobremesa para festa de aniversário, feita com a ajuda daqueles pós comprados no mercado, pois não acerto receita de sobremesa diet!!! (sim, eu compro o leite desnatado e a caixinha de pudim - risos). Então, não dá para dizer que, entre a perfeição, não há um segredo escondido. Ultimamente, a preguiça é tanta que, o pudim de leite condensado que deveria ficar 40 minutos no forno em banho maria, vira pudim de geladeira. E acredite: eu não desenformo e chamo de "pudim de preguiçoso", pois coloco a calda de caramelo no fundo da vasilha e sirvo na mesa!!! 

Eu, com meus 35 anos, estou feliz. Na verdade, estou em busca de uma felicidade sem igual da qual me falta coragem para correr ou dar certos passos. Mas, me aceitar...  isso eu já sei fazer e tenho aprendido mais e mais a me respeitar e achar meu "eu". 

Se você quer rir com situações que certamente, se você não passou, lembra de alguma amiga que tenha vivido uma experiência igual... leia e se diverta com este livro. E, creio (MINHA OPINIÃO) que, quem tem mais de 30 anos, se identificará um pouco mais com alguns "argumentos" do livro... 

Até o próximo post!!!

Beijos ^_^ 

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