Quanto tempo não passo por este espaço. Há tempos gostaria de atualizar meu blog, contando um pouco sobre o que tenho feito e mostrar os novos trabalhos que fiz ao longo desse tempo. Mas, admito que não me veio a inspiração e não administrei bem meu tempo.
Mas hoje, eu tinha um motivo maior para escrever. Porque tinha que dar essa notícia para aqueles que conheciam este "ser". Não somente um "ser", mas a cachorra que fez parte de nossas vidas, nesses quase 12 anos que ficamos juntas e que se despediu hoje do mundo. Queridos amigos, a Mel partiu...
Três anos de separação, três anos de saudades... Sei que, assim como nós, a Mel também ficou com saudades da mami's. Lutou bravamente contra esse sentimento, nos encheu com sua alegria e seu jeito cômico de ser (quem a conheceu, sabia que ela era tão estabanada como eu). Mas, como todo bom amigo, chegou a hora dela partir. E, admito: entre todos os cães que já tive, ela foi a que mais fez diferença na minha vida e que foi a mais difícil de me despedir.
No dia 02/05/2008 eu fiz um post sobre o início de nossa história (http://www.hitsblablabla2.blogspot.com.br/2008/05/mel-o-incio-de-sua-histria-em-minha.html). E hoje, eu venho contar o fim.
Quem me conhece sabe que, assim que me casei, deixei a Mel aos cuidados da minha mãe, que tinha um imenso amor por ela. Afinal, enquanto estava no estágio, ela era a companheira perfeita da minha mãe: assistiam TV, almoçavam, cochilavam, conversavam... E, além disso, nós temos um negócio alimentício na família, onde seria impossível ela conviver por aqui, principalmente por questões de higiene. Mas, sempre que ia lá ou para visitar a minha mãe ou para descansar, lá estava ela na janela me esperando ou pela portinha de vidro, latindo sempre. Mas, nas últimas semanas, isso não acontecia mais... E, até o carinho dos meus filhos que ela sempre se evitou, nas últimas semanas, ela permitiu.
Nós a levamos no veterinário, fizemos exames, mas infelizmente... como tudo tem seu início, tudo tem seu fim. E, a vendo sofrer, optamos em dar o descanso eterno à ela, a "alta celestial".
É difícil, é duro tomar essa decisão. Mas, quando amamos, não podemos ser egoístas. Precisamos deixar as pessoas / os animais partirem, se despedirem e pensar que, o sofrimento dela pode estar maior que o nosso. Em nós fica a saudade, as recordações, as lembranças, os momentos engraçados e tristes. Nela... ficam o carinho, o amor e toda a gratidão que tivemos com ela.
Dia em que chegou (04.10.2002)
Foi ela quem nos escolheu e não nós à ela.
Entre todos os cachorros que passaram por aquela casa, a Mel foi a única que, desde o primeiro dia, não chorou à noite. Nós percebemos que ela se sentiu em casa, se sentiu parte da família desde aquele primeiro dia em que nos encontramos. Mel, Meruya, Meru-chan, Jamanta, Tomba Latão, Bigode, Nenê, Filhote, Filha... Obrigada por você ter me permitido fazer parte da sua vida, da sua história. Foram tantos momentos de alegrias e de tristezas, tantas histórias, tantas lutas... Obrigada por ser uma parte de mim e por dar à minha vida, uma amizade tão linda como a nossa.
Sou grata por você ter aparecido na minha vida aquele dia. Você sempre será uma cachorra muito especial para mim. Obrigada!!!
Não Aprendi Dizer Adeus
Leandro & Leonardo
Não aprendi dizer adeus
Não sei se vou me acostumar
Olhando assim nos olhos teus
Sei que vai ficar nos meus
A marca desse olhar
Não sei se vou me acostumar
Olhando assim nos olhos teus
Sei que vai ficar nos meus
A marca desse olhar
Não tenho nada pra dizer
Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor vai ser
Melhor assim
Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor vai ser
Melhor assim
Não aprendi dizer adeus
Mas tenho que aceitar
Que amores vêm e vão
São aves de verão
Se tens que me deixar
Que seja, então, feliz
Mas tenho que aceitar
Que amores vêm e vão
São aves de verão
Se tens que me deixar
Que seja, então, feliz
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