Olá!!!
Sei que devo alguns textos por aqui, mas a correria e a falta de organização me impedem de deixar rascunhos prontos e soltá-los durante a semana. Como essa rotina do blog também é nova para mim, não fiz uma agenda com tudo aquilo que pretendo publicar no decorrer desse tempo. Então, fiquem calmos que vai tudo caminhar aos poucos por aqui, pois lembrem-se que a vontade de escrever precisa ser ponderada entre minha rotina de mãe, trabalho e filhos.
Hoje eu quero falar sobre uma resenha que elaborei para uma amiga blogueira (já aviso que quando conversamos, a intenção era fazer uma resenha conjunta. Mas, os planos mudaram, conforme me informaram agora pouco) de livros que conheci pelo Instagram (se eu estiver errada, ela me corrige depois). Sim, o amor pelos livros ultrapassou a rede social e virou amizade, daquelas de conversar sobre assuntos corriqueiros e tal. Trocando mensagem com a Ketilin, ela me fez uma proposta diferente e inusitada: escrever uma resenha conjunta, sobre um livro lido por ambas, assim, cada uma colocaria seu ponto de vista na resenha.
Eu não tinha feito isso antes, uma vez que a minha intenção com este blog não era divulgá-lo ao mundo, mas sim, ficar em algo meio restrito nas buscas ou, no máximo, divulgar para os amigos e familiares. Mas, meu lado jornalista falou mais alto, eu perdi o medo dessa exposição e topei o desafio. Há anos não escrevo textos desse jeito, pois os últimos posts do blog sempre foram bem pessoais, informais, nada muito "importante". Mas, a tentação bateu e eu cedi... E confesso: o lado jornalista falou muito alto e a resenha foi escrita nesse perfil (e eu pensava que seria como os blogs que eu leio, cheio de trechos do livro como aconteceu com a resenha de A culpa é das estrelas. Mas, esse texto não foi bem assim e tomou um rumo diferente).
Eu não tinha feito isso antes, uma vez que a minha intenção com este blog não era divulgá-lo ao mundo, mas sim, ficar em algo meio restrito nas buscas ou, no máximo, divulgar para os amigos e familiares. Mas, meu lado jornalista falou mais alto, eu perdi o medo dessa exposição e topei o desafio. Há anos não escrevo textos desse jeito, pois os últimos posts do blog sempre foram bem pessoais, informais, nada muito "importante". Mas, a tentação bateu e eu cedi... E confesso: o lado jornalista falou muito alto e a resenha foi escrita nesse perfil (e eu pensava que seria como os blogs que eu leio, cheio de trechos do livro como aconteceu com a resenha de A culpa é das estrelas. Mas, esse texto não foi bem assim e tomou um rumo diferente).
Segue o meu texto na íntegra (repetindo o que aconteceu por lá, pois, como falei, houve uma mudança na proposta original. Este post estava pronto no rascunho desde ontem, para vocês verem que eu aguardava a posição deles antes de soltar o meu post). Calma que ainda analisamos uma nova parceria para - e em - projetos futuros.
Lá vocês poderão encontrar resenhas de outros livros (alguns eu também já li) e conhecerão o trabalho dessas duas amigas que leem muito mais do que eu. Bora matar a curiosidade da minha primeira resenha "oficial", mas a segunda do blog?! Já aviso que acrescentei algumas informações extras no texto abaixo, pois há postagens no meu blog sobre um assunto citado (essa parte inclusa está sublinhada).
Estava em busca de um livro
de um autor nacional que me encantasse. E sabe aquele livro que te encanta pela
capa e pelo título, para depois te encantar com a sinopse? Foi exatamente isso
que aconteceu comigo quando vi em uma loja virtual o livro A Máquina de contar
histórias, de Maurício Gomyde. Como não amar uma capa que tem uma máquina de
escrever (apenas quem tem mais de 30 anos sabe como era “sofrido” usá-la para
datilografar textos – sim, essa máquina é a “mãe da computação”), um sorvete de
casquinha, uma roda gigante e um título que te faz viajar, imaginando que tipo
de história é esta?
Sim, a minha casa já foi invadida por Minions.
E, a sinopse: Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou
A Máquina de Contar Histórias, o novo romance e livro mais aguardado do ano,
sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por
tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob
seus pés. Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das filhas, sem
amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca
desejou estar. Vinícius
teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para
reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família “V”.
Uma história
emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que
o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde.
Depois disso, vi que tinha
que lê-lo a qualquer custo, o que aconteceu pouco tempo depois. Livro em mãos,
leitura iniciada e... muitos momentos de reflexão que, conforme o livro
avançava, me dava vontade de chegar logo ao seu fim.
O livro começa no momento em
que, após a divulgação de seu novo livro e o retorno ao hotel, “aquilo”
acontece. O chão de Vinícius desmorona e a pressa em voltar para casa se torna
algo inevitável, pois ele quer estar presente no enterro da esposa, Viviana,
nem que seja no último minuto. Ao chegar ao cemitério e encontrar suas filhas,
Valentina (a mais velha e que deixara inúmeras mensagens no celular do pai na
noite anterior) e Vida (que muito nova, imagina que a mãe está apenas
dormindo), e ele passa a tentar compreender tudo, do comportamento da filha e do
motivo da rejeição, além de viver, a partir de agora, sem sua amada.
Na tentativa de encontrar um
jeito de reconquistar a confiança de Valentina, ele descobre arquivos secretos e
percebe que, o último modo de salvar tudo o que lhe restou é uma viagem em
família. Uma frase marcante nos seis pedidos citados pela esposa durante um vídeo
gravado pela filha é: “que a família V esteja completa”. A partir daí, começa a
grande jornada de Vinícius: resgatar sua família, pois uma parte dela havia
“levada”. Mas como?!
A fim de atender os demais
pedidos de sua amada, Vinícius traça uma viagem com destino incerto para as
filhas, pois vai depender delas em continuar o trajeto ou não. Mas, será que Valentina
estaria disposta a se aventurar nisso, já que carrega em seu coração um ponto
de vista sobre o pai, diferente daquilo que ele realmente é? Como enfrentar a
imposição de Vinícius em meio a mágoas, rancores e a saudade da mãe? Para a
pequena Vida, a viagem é apenas uma nova diversão (mesmo que não seja para ir à
Disney), um novo mundo a ser descoberto e explorado. E para Vinícius, a união e
o amor de sua família.
Você também passa a conhecer
algumas cidades da Europa (e quer se aventurar nesses eventos, pois a família
se divertiu muito) e também compreende a personalidade e identidade de cada
personagem. E Vinícius também descobre que, entre o sucesso e a fama, o que é
mais importante é...
O final do livro é uma
surpresa agradável e reflexiva. E após terminar a leitura, eu pensei durante
dias sobre toda a narrativa, por também ter também vivido um momento parecido
com a história de Vinícius (perdi minha mãe para o câncer há pouco mais de 4
anos e quem já passou por aqui antes sabe que há posts sobre isso) e também por pensar no futuro, onde pode acontecer o que aconteceu com
ele (por ter dois filhos pequenos, que precisam de atenção, amor e carinho).
Vivemos em um mundo onde
valorizamos bens distintos e queremos sempre o melhor para os nossos amados.
Trabalhamos até mais de 10 horas por dia se precisarmos, temos mais de um
emprego, investimos alto em educação, alimentação e vestimenta, pensando no
“bem” de nossos queridos. Mas, onde entra o amor
nesse meio?! Será que realmente priorizamos o que achamos que seja o
“melhor”, quando o “melhor” não é aquilo que nossos amados querem? Será que, no
mundo em que vivemos, a palavra amor
é exercida, vivida ou explorada com o significado real do termo?!
Parafraseando uma música de
Renato Russo: “Quem inventou o amor? Me explica, por favor?” Porque o amor tem vários
significados, falta nós encontrarmos aquele que mais faz sentido em nossas
vidas. E, será que as pessoas ao nosso redor também compreendem o motivo de
nossas fugas, de nosso modo de encarar a realidade e que precisamos de um
refúgio para refletir um pouco, para depois retomar nossa rotina?! Como
enfrentar a dor de frente, quando temos medo dela?! Como enfrentar as dúvidas,
num momento onde nós não sabemos de onde tirarmos forças para prosseguir
adiante? Enfim, reflexões da vida, reflexões do “seu eu”, reflexões do “nosso
todo”.
Para mim, A máquina de
contar histórias foi uma das maiores surpresas lidas este ano. E eu admito que já estou
em busca dos outros livros publicados pelo autor, pois se seguir a mesma didática,
o livro feito com uma narrativa que te encanta e te faz querer chegar logo ao
fim... Pode ter certeza que Maurício Gomyde terá espaço garantido,
sempre, na minha estante.
É um texto diferente daquele que eu publiquei antes, eu sei. Mas, vi que amo demais a minha profissão e ainda não tenho certeza se todas as resenhas tomarão esse rumo, de ser mais pessoal ou mais jornalística. É como falei: ainda estou na busca de uma identidade para esta nova fase do blog, então... aguardem o que vem por aí.
E, por favor, não esqueçam de seguir o blog Amor em cada Página (http://amoremcadapagina.blogspot.com.br/) e prestigiar essa parceria (que, se depender de mim, não acaba tão cedo).
Com a edição, uma ótima semana à todos e até o próximo post.
Com a edição, uma ótima semana à todos e até o próximo post.
Um comentário:
Adorei Vih, me deixou muito afim de ler. Texto marcante e cativante.
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