A resenha de hoje (que está um pouco atrasada, pois deveria ter sido publicada ontem) é mais uma publicação / parceria com o blog Amor em Cada Página (http://amoremcadapagina.blogspot.com.br/), que me permitiu compartilhar o amor que tive com esse livro. É mais uma dica de literatura nacional, e mais uma autora que conquistou meu coração.
Com vocês, segue a resenha de A namorada do meu amigo, escrito por Graciela Mayrink e lançado pela Editora Novo Conceito.
Imagine estar em uma loja
virtual olhando livros em promoção e sempre um deles aparece na sua frente.
Você olha o título, a capa bonita e pensa: “deve ser autor internacional e já
deve ter filme. Leio depois”. Mas, em outra loja virtual, o mesmo livro te dá
um “Oi, estou aqui” e você o ignora. Na outra loja, o título vem de novo em sua
frente e você diz: “Ok, agora eu vou ler de qualquer jeito”. Compra e aguarda
ansiosamente, travando todos os outros livros que tem para ler. E, quando ele
chega, tem uma bela surpresa: aquele livro que você pensou que fosse de autor
internacional é de um autor nacional, não tem filme ainda e
você se apaixona demais por ele, ao ponto de não querer mais largar.
Isso já aconteceu com você?!
Não?! Pois bem, isso comigo aconteceu com A
namorada do meu amigo, da autora Graciela
Mayrink. Sim, eu admito: toda vez que via o nome do livro e o nome da
autora, jamais associava à leitura nacional. E, mais uma vez, sou uma pessoa
feliz por conhecer outro autor brasileiro que conquistou meu coração esse ano.
Só para vocês terem uma
ideia, segue a sinopse que está na capa do livro:
Quando voltou das férias
de verão, Cadu não imaginava a confusão em que a sua vida se transformaria. Era
para ser um ano normal, mas ele entrou em uma enrascada e está correndo o risco
de perder a amizade do cara mais legal do mundo. O que fazer quando a namorada
do seu amigo vira uma obsessão para você?
Os churrascos da turma da
faculdade talvez ajudem a esquecer Juliana, e, se depender do esforço do
divertido Caveira, não faltarão garotas gente boa para preencher o coração de
Cadu.
Mas não adianta forçar...
Quem consegue mandar no coração? Alice, a irmã de Beto, é só mais uma das dores
de cabeça que Cadu tem que enfrentar. A vida inventa cada cilada!
Eu não li o livro através da
sinopse, pois o título já havia me conquistado. A capa também contribuiu demais
com a história, pois enfatiza o que o livro vai mostrar em suas páginas. E, foi
uma leitura apaixonante demais, eu acabei o livro em um dia, ao ponto de já
começar a releitura no dia seguinte e não o largar mais (só o larguei, pois
chegou o outro livro da Graciela,
devo admitir).
Os personagens criados pela
autora são personagens da vida real, pessoas como eu e você e moram no Brasil.
Sim, nada de cidades futuristas, séculos depois ou pós-guerra. Nossos
personagens são brasileiros “da gema”, estudam, curtem os amigos, vão às
festas, amam música, filmes, namoram, ficam, enfim, vivem uma rotina como
qualquer pessoa. Mas te prendem de uma maneira sensacional, pois cada um tem
uma personalidade única. “Os Três
Mosqueteiros”, Aramis Cadu tem um jeito cativante e
apaixonado; Porthos Caveira tem uma personalidade descontraída
e um pouco “sem noção”; Athos Beto é “cabeça quente” e um pouco
garanhão e D’Artagnan (oi?) Juliana (Juju, para os íntimos) é um
sonho. Além deles, há Alice (a irmã
mais nova de Beto), uma garota decidida e forte e que não pode ficar de fora
desta menção.
Conforme os capítulos avançam,
você sente a indecisão de Cadu e
vive junto a aflição deste amor proibido. Afinal, como amar a pessoa que você
brigava tanto quando era criança e sentir, agora adultos, que ela é o seu
grande amor?! Mas, além deste amor entre homem e mulher, há também o amor de amigo já que Cadu não quer perder a amizade com Beto, mas ao mesmo tempo, que não quer
perder Juju... E, vocês não imaginam
qual personagem surpreende mais na reta final da história... São tantas
emoções!!!
A balança do coração fica
pendendo o livro todo. Em um lado, você coloca o coração de Cadu ao lado de seu amor (verdadeiro)
por Juliana. No outro lado, você
coloca o peso da amizade que une os três amigos (sim, Caveira está muito
presente em várias situações que envolvem Cadu,
Beto e até mesmo Juliana) há anos e não sabe exatamente
para onde ela deve ir. Só sabe que precisa ter um fim e que um dos dois lados
sairá magoado. Infelizmente...
O final do livro surpreende,
digo mesmo que fui pega de surpresa com o final. Eu posso estar sendo muito
“abusada”, mas considero que Graciela
me conquistou assim como John Green
(sim, o autor de A Culpa É Das Estrelas)
me conquistou, pois, o final é... É inesperado, é real, é... Uau, é um baita
final para o livro!!!
Na demanda dos capítulos,
você sofre, ama, detesta, ri e você quer aquilo, como não quer aquilo, mas, simplesmente
não consegue se decidir... E quando termina o livro fica querendo mais, muito
mais... Porque todos os personagens podem se encontrar em um futuro não tão
distante, com muitas novas histórias para contar. Seria algo que você
precisaria de um segundo ou de um terceiro livro para captar o final real desta
história, pois é o que eu gostaria de ler, se houver uma continuação.
Graciela,
assim como o Maurício Gomyde, você
foi uma das minhas surpresas do ano, ainda mais que vários títulos
internacionais estão no auge entre os leitores. Já comentei em algumas redes
sociais que virei sua fã (e também, já obtive sua resposta e estou super feliz,
igual criança que ganha doce da mãe pela primeira vez) e estou com Até eu te encontrar (que é o primeiro
livro lançado. Sim, eu li em ordem inversa) pronto para resenhar. Anseio agosto
para comprar sua terceira obra e posso garantir que seu lugar, na minha estante,
está mais que garantido...
Espero que vocês tenham gostado!!!
Beijos e até o próximo post!!! ^_^
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