Olá!!!
Peço desculpas pela demora nas postagens por aqui, pois estou numa fase meio complicada e turbulenta da minha vida pessoal e... Isso tem afetado o cronograma deste cantinho. Espero que tudo se resolva em breve, mas como tudo tem seu tempo e a pressa é inimiga da perfeição....
Bom, sem mais delongas e atrasos, segue a resenha do último livro publicado pela maravilhosa autora Graciela Mayrink. Confesso que, Quando o Vento Sumiu mexeu demais comigo (os motivos são explicados dentro da resenha). Mais uma vez, ele também será publicado pelas amigas do Amor em Cada Página, mas desta vez, eu a postarei antes, por questão de cronograma mesmo (há outros livros que quero resenhar e há muitos projetos atrasados, além de inúmeras novidades que quero contar). Acalmem-se que daqui a pouco eu farei um post sobre uma pessoa super especial e importante na minha vida, que merece meu relato pessoal. Mas, por enquanto, entre a bagunça da minha vida pessoal, a correria da vida de mãe (que trabalha em casa), segue a resenha. Preparem-se pois o livro é muito diferente dos outros dois já publicados.
"Qual o meu favorito entre os três?", você deve me perguntar. Bom, admito que há um empate técnico, pois Até Eu Te Encontrar e Quando o Vento Sumiu mexeram demais comigo, em momentos e de maneiras diferentes. Leiam a resenha e tentem entender o motivo da dúvida do meu livro favorito escrito pela Graciela.
E... estou em teste com novos layouts para o blog. Talvez mudanças serão feitas e atualizadas depois...
Enfim, o último livro
lançado pela Graciela Mayrink será
resenhado. Fico até um pouco triste com tudo isso, uma vez que terei que
aguardar um ano para ler uma nova obra da autora que conquistou meu coração
este ano. Até lá, entre novos livros e autores, perderei a conta de quantas
vezes relerei meus preciosos, que ficarão com novas páginas e frases preferidas
marcadas e selecionadas.
Eu aguardei ansiosamente por
Quando o Vento Sumiu, uma vez que o
subtítulo diz: E se você pudesse escolher
o final da sua história? Afinal, acho que esse é um desejo (ou pedido) que
algumas pessoas se questionam em um ou vários momentos de reflexão da vida ou
do cotidiano. Eu mesma tenho feito isso e se eu pudesse escolher o final da
minha história... Vejo, hoje, que teria tomado outro rumo em certas decisões.
Eu li o primeiro capítulo
disponível no site da editora, mas quando peguei o livro em mãos, comecei a
leitura do zero, uma vez que imaginava uma grande surpresa naquelas páginas. E
sim, como os demais, eu devorei o livro em um dia apenas (até rolou uma
brincadeira entre nós – as meninas do Amor
em Cada Página, Graciela e eu -
no Instagram), e fiquei... completamente em transe com o final do livro. O
motivo?! Foi o livro o mais impactante e o mais inesperado que li da Graciela.
Tanto que, a resenha que deveria ser escrita rapidamente, simplesmente ficou
travada na mente e no coração, ao ponto de eu precisar de um tempo a mais para
refletir a escrita e tempo para começar a escrever este texto.
Agora, vamos à sinopse da
capa para entendermos um pouco sobre a história:
Confesso que fui pega de
surpresa com este livro, pois ele é muito diferente dos outros dois. Não sei
dizer ao certo qual deles é o meu preferido, pois Até Eu Te Encontrar é um livro que mexeu (e mexe até hoje, pois ele
fica na minha releitura direto) muito comigo, me fez redescobrir sentimentos,
paixões e meu “eu interior adormecido”. Mas, Quando o Vento Sumiu, me fez refletir sobre a vida, pois ESCOLHA é praticamente a base do livro.
E, a nossa vida é feita de escolhas,
das quais muitas vezes, nós não podemos voltar atrás (nessas horas, uma máquina
do tempo viria a calhar) e tentar consertá-las, nem sempre é tão fácil como
imaginamos.
Suzan (ou
Suzana, como apenas Renato a chama)
é uma mulher decidida em vários momentos e encontrei nela uma força parecida
(ou até maior) que a de Flávia de AETE. É uma protagonista que luta
muito, que vive um amor platônico, mas que, decide dar uma chance para um novo
amor. E, quando ela menos imagina, a escolha
é certeira, pois arrebata todos os sentimentos ocultos de uma maneira que ela
não imaginava que pudesse existir ou conhecer. Ela vive dias intensos, de
descobertas, de maturidade, de conhecimento que me prenderam demais na leitura
e me fizeram querer dias como aqueles também...
Os capítulos avançam e você
lê sobre sentimentos que pode ter vivenciado em sua vida, mesmo que seja uma
única vez. O fato das escolhas (sim,
eu vou repetir esta palavra várias vezes neste texto), dos acontecimentos, das
decisões, dos retornos, do passado, do presente e do futuro... tudo é
perfeitamente encaixado na trama de uma maneira surpreendente. Eu, pelo menos,
me senti no meio da história e das decisões vividas por Suzan e me senti a própria personagem em alguns momentos. Você
torce, grita, se indigna, chora, ri... É uma montanha russa de sentimentos,
cheio de subidas e descidas imprevisíveis a cada capítulo.
Além dos três protagonistas,
não posso esquecer de mencionar personagens como Beca (Rebeca, a irmã
mais nova de Suzan – que em algumas horas,parece
até ser a irmã mais velha); Paulinha
(amiga – maluquinha – de classe de Suzan)
e Tatiana, que tem uma participação
importante na trama, no ato de uma reviravolta. Mas, também não posso esquecer Antônio (pai da Suzan) e Dona Eulália
(mãe de Mateus), que são pais
extremamente dedicados aos seus filhos e querem apenas a felicidade dos seus meninos.
O livro simplesmente me
encantou, não há como discutir isso. Me fez lembrar de uma história de meu passado;
dos acontecimentos atuais e vividos; me faz pensar no meu presente e me faz
querer ver até onde eu irei com a minha história, junto ao futuro que me
aguarda; ou se eu mudarei parte do meu presente e deixarei o futuro... um mistério
a ser vivido.
Admito que, quando penso que
sou forte, vejo que Suzan foi muito
mais além do que eu esperava dela mesma no livro. E vejo que sou uma pessoa
como qualquer outra: não fraca, nem covarde, que tem seus medos e suas
inseguranças... E que tenho uma força interior enorme dentro de mim que precisa
florescer para que as minhas escolhas
sejam tomadas. Mas, eu sei que não sou forte o bastante como Suzan foi ao final do livro, isso eu
sei. Não ainda, mas quem sabe mais adiante...
Vivam a vida e reflitam bem
em e sobre suas escolhas. Há escolhas que podem ser tomadas
precipitadamente, e que podem afetar o futuro de um jeito incerto, que o faz se
questionar anos depois. Há escolhas que
são tomadas e os fazem serem felizes para
sempre, sem arrependimentos, remorsos ou dores. Há escolhas que são tomadas e podem trilhar caminhados diferentes
depois. Há escolhas que nos trazem
uma felicidade descomunal para o resto de nossos dias... Escolham com sabedoria, com astúcia, com o coração e mente sã,
certos que isso os fará muito felizes,
não se importando com a opinião dos outros que estão ao seu redor. E vivam, pois a vida é para ser vivida.
Lembrem-se que,
dificilmente, não há volta quando uma escolha ou decisão é tomada e dada com um
ponto final. Ela pode ser alterada, mudada no futuro, no amanhã, no depois. Mas
não será mais a mesma que você imaginou em seus pensamentos antes de tomar esta escolha.
E, já diz a dedicatória de Graciela, no início do livro: Para minha irmã Flávia, uma leitora que
não gosta de clichês.
E acreditem: não há clichês
neste livro...
Uma ótima semana para vocês e até o próximo post!!!
Beijos ^_^
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